"Europa está cortando direitos, mas o Brasil não" 15.02.12
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os cortes no Orçamento do governo são diferentes dos praticados na Europa em crise. "Nossa consolidação fiscal é diferente dos cortes na Europa: lá corta tudo, tira direitos de trabalhadores, corta programas sociais, e acaba causando recessão. Não é isso que estamos fazendo no Brasil."O ministro disse que o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento federal é diferente dos tradicionais. "Esta é uma novidade, não é o ajuste fiscal clássico, conservador, que já foi feito no Brasil anteriormente. Por isso não chamamos de ajuste, mas de consolidação."Segundo ele, serão cortadas despesas de custeio, como compra de imóveis e carros, mas serão preservados investimentos em projetos sociais.Mantega também afirmou que o Brasil está numa situação confortável em relação à sua dívida pública. "Assistimos no mundo a vários países endividados. O Brasil é um dos poucos países do mundo que está diminuindo a dívida."De acordo com dados divulgados por ele, em 2002 a dívida pública representava 60% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2011, foi de36,5%. A meta é que neste ano a dívida fique em torno de 35% do PIB. O ministro também afirmou que a queda da inflação e o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento federal devem ajudar na queda dos juros."A inflação está caindo. Se compararmos janeiro deste ano com janeiro do ano passado, vemos que está caindo. Isso abre espaço para redução da taxa de juros no país",
"Bancos brasileiros lideram processos de fusões" 15.02.12
Os bancos brasileiros lideraram os processos de assessoramento de fusões e aquisições anunciados em 2011. Segundo o coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Bruno Amaral, esse movimento reflete o fortalecimento da economia brasileira e das instituições financeiras nacionais. "Geralmente, há uma maior distribuição (entre os bancos estrangeiros e nacionais)", afirmou, durante entrevista a jornalistas.No ano passado, o ranking de anúncios de fusões e aquisições foi liderado pelo brasileiro BTG Pactual, com um montante de R$ 51,4 bilhões, seguido do Itaú BBA (R$ 48,3 bilhões), Bofa Merrill Lynch (R$ 33,4 bilhões) e Bradesco (R$ 31,521 bilhões). Já em número de transações, quatro instituições brasileiras lideraram: BTG Pactual (39 negócios), Itaú BBA (36), Bradesco (19) e BR Partners (15).Em 2010, a liderança havia sido do BTG Pactual, com negócios no valor R$ 54,2 bilhões, seguido pelas instituições estrangeiras Credit Suisse (R$ 48,6 bilhões), JP Morgan (R$ 46,5 bilhões), Morgan Stanley (R$ 43,8 bilhões) e Bofa Merrill Lynch (R$ 38 bilhões).Entre as 179 operações de fusões e aquisições do ano passado, que somaram R$ 142,8 bilhões, praticamente metade delas foram de negociações entre empresas brasileiras. Segundo a Anbima, foram 94 operações entre companhias nacionais, que resultaram num volume financeiro de R$ 63,2 bilhões.As aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras respondeu por cerca de 25% das operações, com um total de 44 negócios, no montante de R$ 37 bilhões. Já as aquisições de empresas estrangeiras por brasileiras somou 27 negócios, no valor total de R$ 17,8 bilhões.No ano passado, o setor de telecomunicações liderou as fusões e aquisições, com 25,6% do volume. "Telecom sempre pode ser destaque, porque as operações geralmente são muito grandes", afirmou. A reestruturação societária das controladas da Telemar (R$ 20,8 bilhões) e a incorporação da Vivo pela Telesp (R$ 11,3 bilhões) foram os maiores negócios de 2011.Na sequência, apareceram os setores de petróleo e gás (12,7%), energia (9%), metalurgia e siderurgia (8,2%), construção civil e imobiliário (7,4%) e financeiro (6,9%). "Esperamos neste ano que o setor de energia e de infraestrutura, por conta da Copa e Olimpíadas, possam ter operações relevantes", afirmou.Além das duas operações no setor de telecomunicações, as maiores negociações do ano passado foram do aumento de capital da Petrogal Brasil, com a entrada da Sinopec (R$ 9,1 bilhões); a entrada da Ternium na Usiminas (R$ 5,8 bilhões); a aquisição de participação na Pride International pela Ensco, no Brasil (R$ 5,5 bilhões); e a incorporação da WTorre pela BR Properties (R$ 4,9 bilhões).Outros negócios em destaque foram a venda para a Iberdrola da participação da Ashmore Energy na Elektro (R$ 4,8 bilhões); a aquisição da Aleadri pela Kirin, representando 50,4% da Schincariol (R$ 4,7 bilhões); a aquisição de fatia da Wtorre pelo BTG Pactual (R$ 3,4 bilhões); e a compra de uma participação na Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um consórcio de japoneses e coreanos (R$ 3,2 bilhões).Para 2012, Amaral aposta numa maior relevância das negociações de empresas brasileiras com companhias na América Latina, tanto de compra quanto de venda. "O mercado de consumo está muito aquecido no Brasil, sem perspectivas de rompimento, o que torna as empresas muito atrativas. Isso ocorre também no Peru, na Colômbia e no Chile", afirmou.Os fundos de private equity também devem ter um papel de destaque nas fusões e aquisições este ano, destacou Amaral. "Estes fundos estão capitalizados e devem buscar setores mais fragmentados, voltados ao consumo, como varejo, alimentos e bebidas, imobiliários, além de educação e tecnologia da informação", afirmou.
"Bancos brasileiros lideram processos de fusões" 15.02.12
Os bancos brasileiros lideraram os processos de assessoramento de fusões e aquisições anunciados em 2011. Segundo o coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Bruno Amaral, esse movimento reflete o fortalecimento da economia brasileira e das instituições financeiras nacionais. "Geralmente, há uma maior distribuição (entre os bancos estrangeiros e nacionais)", afirmou, durante entrevista a jornalistas.No ano passado, o ranking de anúncios de fusões e aquisições foi liderado pelo brasileiro BTG Pactual, com um montante de R$ 51,4 bilhões, seguido do Itaú BBA (R$ 48,3 bilhões), Bofa Merrill Lynch (R$ 33,4 bilhões) e Bradesco (R$ 31,521 bilhões). Já em número de transações, quatro instituições brasileiras lideraram: BTG Pactual (39 negócios), Itaú BBA (36), Bradesco (19) e BR Partners (15).Em 2010, a liderança havia sido do BTG Pactual, com negócios no valor R$ 54,2 bilhões, seguido pelas instituições estrangeiras Credit Suisse (R$ 48,6 bilhões), JP Morgan (R$ 46,5 bilhões), Morgan Stanley (R$ 43,8 bilhões) e Bofa Merrill Lynch (R$ 38 bilhões).Entre as 179 operações de fusões e aquisições do ano passado, que somaram R$ 142,8 bilhões, praticamente metade delas foram de negociações entre empresas brasileiras. Segundo a Anbima, foram 94 operações entre companhias nacionais, que resultaram num volume financeiro de R$ 63,2 bilhões.As aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras respondeu por cerca de 25% das operações, com um total de 44 negócios, no montante de R$ 37 bilhões. Já as aquisições de empresas estrangeiras por brasileiras somou 27 negócios, no valor total de R$ 17,8 bilhões.No ano passado, o setor de telecomunicações liderou as fusões e aquisições, com 25,6% do volume. "Telecom sempre pode ser destaque, porque as operações geralmente são muito grandes", afirmou. A reestruturação societária das controladas da Telemar (R$ 20,8 bilhões) e a incorporação da Vivo pela Telesp (R$ 11,3 bilhões) foram os maiores negócios de 2011.Na sequência, apareceram os setores de petróleo e gás (12,7%), energia (9%), metalurgia e siderurgia (8,2%), construção civil e imobiliário (7,4%) e financeiro (6,9%). "Esperamos neste ano que o setor de energia e de infraestrutura, por conta da Copa e Olimpíadas, possam ter operações relevantes", afirmou.Além das duas operações no setor de telecomunicações, as maiores negociações do ano passado foram do aumento de capital da Petrogal Brasil, com a entrada da Sinopec (R$ 9,1 bilhões); a entrada da Ternium na Usiminas (R$ 5,8 bilhões); a aquisição de participação na Pride International pela Ensco, no Brasil (R$ 5,5 bilhões); e a incorporação da WTorre pela BR Properties (R$ 4,9 bilhões).Outros negócios em destaque foram a venda para a Iberdrola da participação da Ashmore Energy na Elektro (R$ 4,8 bilhões); a aquisição da Aleadri pela Kirin, representando 50,4% da Schincariol (R$ 4,7 bilhões); a aquisição de fatia da Wtorre pelo BTG Pactual (R$ 3,4 bilhões); e a compra de uma participação na Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um consórcio de japoneses e coreanos (R$ 3,2 bilhões).Para 2012, Amaral aposta numa maior relevância das negociações de empresas brasileiras com companhias na América Latina, tanto de compra quanto de venda. "O mercado de consumo está muito aquecido no Brasil, sem perspectivas de rompimento, o que torna as empresas muito atrativas. Isso ocorre também no Peru, na Colômbia e no Chile", afirmou.Os fundos de private equity também devem ter um papel de destaque nas fusões e aquisições este ano, destacou Amaral. "Estes fundos estão capitalizados e devem buscar setores mais fragmentados, voltados ao consumo, como varejo, alimentos e bebidas, imobiliários, além de educação e tecnologia da informação", afirmou.
"País mais rico do mundo, EUA têm acampamentos da miséria" 15.02.12
A BBC visitou nos Estados Unidos alguns acampamentos de sem-teto, cada vez mais numerosos no país desde o início da crise econômica que explodiu em 2008.Dados oficiais apontam que cerca de 47 milhões de americanos vivem abaixo da linha pobreza e este número vem aumentando.Atualmente há 13 milhões de desempregados, 3 milhões a mais do que quando Barack Obama foi eleito presidente, em 2008.Algumas estimativas calculam que cerca de 5 mil pessoas se viram obrigadas nos últimos anos a viver em barracas em acampamentos de sem-teto, que se espalharam por 55 cidades americanas.O maior deles é o de Pinella Hope, na Flórida, região mais conhecida por abrigar a Disney World. Uma entidade católica organiza o local e oferece alguns serviços aos habitantes, como máquinas de lavar roupa, computadores e telefones.Muitos acampamentos são organizados e fazem reuniões para distribuição de tarefas comunitárias. Para alguns com poucas perspectivas de encontrar trabalho, as barracas são habitações semi-permanentes.Várias destas pessoas tinham vidas confortáveis típicas de classe média até pouco tempo atrás. Agora deitam sobre travesseiros tão mofados quanto suas cobertas, em um inverno no qual as temperaturas baixam a muitos graus negativos."Esfregamos literalmente nossos rostos no mofo toda noite na hora de dormir", diz Alana Gehringer, residente de um acampamento no Estado de Michigan, ao programa Panorama da BBC.O agrupamento de 30 barracas se formou em um bosque à beira de uma estrada, no limite do povoado de Ann Arbor. Não há banheiros, a eletricidade só está disponível na barraca comunitária onde os residentes se reúnem ao redor de uma estufa de madeira para espantar o frio.O gelo se acumula nos tetos das barracas e a chuva frequentemente as invade. Mesmo assim, cada vez pessoas querem morar ali.A polícia, hospitais e albergues públicos ligam com frequência perguntando se podem enviar pessoas ao acampamento."Na noite passada, por exemplo, recebemos uma ligação dizendo que seis pessoas não tinham vaga no albergue. Recebemos de 9 a 10 telefonemas por noite", diz Brian Durance, um dos organizadores do acampamento.A realidade dos abrigados da Flórida e de Michigan é a mesma em vários lugares. Na segunda-feira, Obama revelou planos de aumentar os impostos sobre os mais ricos."Queremos que todos tenham uma oportunidade justa."O presidente americano mencionou os que "lutam para entrar na classe média". Em Pinella's Hope, em Arbor e em outros dezenas de locais no país, além dos que querem entrar na classe média, há os que foram expulsos dela pela crise e que desejam voltar.
"Zona do euro se aproxima da recessão de acordo com dados da Eurostat" 15.02.12
A zona do euro se aproximou da recessão no quarto trimestre de 2011, quando seu Produto Interno Bruto se contraiu 0,3% e Bélgica, Itália e Holanda entraram nesse cenário econômico somando-se às resgatadas Grécia e Portugal, anunciou a Eurostat, o escritório estatístico da União Europeia, nesta quarta-feira.O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro caiu quatro décimos no último trimestre frente aos três meses anteriores, período no qual seu crescimento foi praticamente nulo mas ainda positivo com um avanço de 0,1%, segundo os dados divulgados pelo Eurostat.No conjunto da União Europeia, o PIB se contraiu 0,3%, o que supõe uma queda de seis décimos com relação ao terceiro trimestre de 2011.Em termos anualizados, a atividade econômica dos 17 países da moeda comum registrou uma alta de 0,7% e a dos 27 uma alta de 0,9%. O PIB da zona do euro cresceu no conjunto de 2011 1,5% e o da UE 1,6%.O porta-voz comunitário de Assuntos Econômicos e Monetários, Amadeu Altafaj, disse em entrevista coletiva que a contração da atividade econômica afeta toda a UE e não somente a eurozona, e ressaltou que a crise da dívida não é somente uma crise dos 17, mas dos 27, já que se trata de um fenômeno extenso a todo o bloco.O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, disse no final de janeiro que "vários fatores apontam para uma recessão moderada, pelo menos durante o primeiro semestre do ano", e que "uma volta à recuperação e a um possível crescimento será provavelmente adiada até a segunda metade do ano"."Teremos uma fotografia mais clara na próxima semana", quando a Comissão publicará as perspectivas econômicas internas, nesta ocasião já não apenas para as sete principais economias, mas para os 27 países-membros, afirmou o porta-voz.As estatísticas revelam que Bélgica, Itália e Holanda entraram em recessão no quarto trimestre ao registrar dois trimestres consecutivos de quedas do PIB, enquanto Portugal, que já se encontrava nesta situação, piorava seus dados, ao contrair sua economia em 1,3% frente à queda de 0,6% do terceiro trimestre.Estes países se somam à Grécia, que apesar de não ter seus dados trimestrais divulgados pela Eurostat, também se encontra em recessão e fechou o ano com uma grande queda de 7% do PIB.No caso da Irlanda, somente está disponível o dado do terceiro trimestre, no qual o PIB retrocedeu 1,9%.A Espanha se salvou em 2011 de um c
"Europa está cortando direitos, mas o Brasil não" 15.02.12
ResponderExcluirO ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os cortes no Orçamento do governo são diferentes dos praticados na Europa em crise. "Nossa consolidação fiscal é diferente dos cortes na Europa: lá corta tudo, tira direitos de trabalhadores, corta programas sociais, e acaba causando recessão. Não é isso que estamos fazendo no Brasil."O ministro disse que o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento federal é diferente dos tradicionais. "Esta é uma novidade, não é o ajuste fiscal clássico, conservador, que já foi feito no Brasil anteriormente. Por isso não chamamos de ajuste, mas de consolidação."Segundo ele, serão cortadas despesas de custeio, como compra de imóveis e carros, mas serão preservados investimentos em projetos sociais.Mantega também afirmou que o Brasil está numa situação confortável em relação à sua dívida pública. "Assistimos no mundo a vários países endividados. O Brasil é um dos poucos países do mundo que está diminuindo a dívida."De acordo com dados divulgados por ele, em 2002 a dívida pública representava 60% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2011, foi de36,5%. A meta é que neste ano a dívida fique em torno de 35% do PIB. O ministro também afirmou que a queda da inflação e o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento federal devem ajudar na queda dos juros."A inflação está caindo. Se compararmos janeiro deste ano com janeiro do ano passado, vemos que está caindo. Isso abre espaço para redução da taxa de juros no país",
"Bancos brasileiros lideram processos de fusões" 15.02.12
ResponderExcluirOs bancos brasileiros lideraram os processos de assessoramento de fusões e aquisições anunciados em 2011. Segundo o coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Bruno Amaral, esse movimento reflete o fortalecimento da economia brasileira e das instituições financeiras nacionais. "Geralmente, há uma maior distribuição (entre os bancos estrangeiros e nacionais)", afirmou, durante entrevista a jornalistas.No ano passado, o ranking de anúncios de fusões e aquisições foi liderado pelo brasileiro BTG Pactual, com um montante de R$ 51,4 bilhões, seguido do Itaú BBA (R$ 48,3 bilhões), Bofa Merrill Lynch (R$ 33,4 bilhões) e Bradesco (R$ 31,521 bilhões). Já em número de transações, quatro instituições brasileiras lideraram: BTG Pactual (39 negócios), Itaú BBA (36), Bradesco (19) e BR Partners (15).Em 2010, a liderança havia sido do BTG Pactual, com negócios no valor R$ 54,2 bilhões, seguido pelas instituições estrangeiras Credit Suisse (R$ 48,6 bilhões), JP Morgan (R$ 46,5 bilhões), Morgan Stanley (R$ 43,8 bilhões) e Bofa Merrill Lynch (R$ 38 bilhões).Entre as 179 operações de fusões e aquisições do ano passado, que somaram R$ 142,8 bilhões, praticamente metade delas foram de negociações entre empresas brasileiras. Segundo a Anbima, foram 94 operações entre companhias nacionais, que resultaram num volume financeiro de R$ 63,2 bilhões.As aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras respondeu por cerca de 25% das operações, com um total de 44 negócios, no montante de R$ 37 bilhões. Já as aquisições de empresas estrangeiras por brasileiras somou 27 negócios, no valor total de R$ 17,8 bilhões.No ano passado, o setor de telecomunicações liderou as fusões e aquisições, com 25,6% do volume. "Telecom sempre pode ser destaque, porque as operações geralmente são muito grandes", afirmou. A reestruturação societária das controladas da Telemar (R$ 20,8 bilhões) e a incorporação da Vivo pela Telesp (R$ 11,3 bilhões) foram os maiores negócios de 2011.Na sequência, apareceram os setores de petróleo e gás (12,7%), energia (9%), metalurgia e siderurgia (8,2%), construção civil e imobiliário (7,4%) e financeiro (6,9%). "Esperamos neste ano que o setor de energia e de infraestrutura, por conta da Copa e Olimpíadas, possam ter operações relevantes", afirmou.Além das duas operações no setor de telecomunicações, as maiores negociações do ano passado foram do aumento de capital da Petrogal Brasil, com a entrada da Sinopec (R$ 9,1 bilhões); a entrada da Ternium na Usiminas (R$ 5,8 bilhões); a aquisição de participação na Pride International pela Ensco, no Brasil (R$ 5,5 bilhões); e a incorporação da WTorre pela BR Properties (R$ 4,9 bilhões).Outros negócios em destaque foram a venda para a Iberdrola da participação da Ashmore Energy na Elektro (R$ 4,8 bilhões); a aquisição da Aleadri pela Kirin, representando 50,4% da Schincariol (R$ 4,7 bilhões); a aquisição de fatia da Wtorre pelo BTG Pactual (R$ 3,4 bilhões); e a compra de uma participação na Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um consórcio de japoneses e coreanos (R$ 3,2 bilhões).Para 2012, Amaral aposta numa maior relevância das negociações de empresas brasileiras com companhias na América Latina, tanto de compra quanto de venda. "O mercado de consumo está muito aquecido no Brasil, sem perspectivas de rompimento, o que torna as empresas muito atrativas. Isso ocorre também no Peru, na Colômbia e no Chile", afirmou.Os fundos de private equity também devem ter um papel de destaque nas fusões e aquisições este ano, destacou Amaral. "Estes fundos estão capitalizados e devem buscar setores mais fragmentados, voltados ao consumo, como varejo, alimentos e bebidas, imobiliários, além de educação e tecnologia da informação", afirmou.
"Bancos brasileiros lideram processos de fusões" 15.02.12
ResponderExcluirOs bancos brasileiros lideraram os processos de assessoramento de fusões e aquisições anunciados em 2011. Segundo o coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Bruno Amaral, esse movimento reflete o fortalecimento da economia brasileira e das instituições financeiras nacionais. "Geralmente, há uma maior distribuição (entre os bancos estrangeiros e nacionais)", afirmou, durante entrevista a jornalistas.No ano passado, o ranking de anúncios de fusões e aquisições foi liderado pelo brasileiro BTG Pactual, com um montante de R$ 51,4 bilhões, seguido do Itaú BBA (R$ 48,3 bilhões), Bofa Merrill Lynch (R$ 33,4 bilhões) e Bradesco (R$ 31,521 bilhões). Já em número de transações, quatro instituições brasileiras lideraram: BTG Pactual (39 negócios), Itaú BBA (36), Bradesco (19) e BR Partners (15).Em 2010, a liderança havia sido do BTG Pactual, com negócios no valor R$ 54,2 bilhões, seguido pelas instituições estrangeiras Credit Suisse (R$ 48,6 bilhões), JP Morgan (R$ 46,5 bilhões), Morgan Stanley (R$ 43,8 bilhões) e Bofa Merrill Lynch (R$ 38 bilhões).Entre as 179 operações de fusões e aquisições do ano passado, que somaram R$ 142,8 bilhões, praticamente metade delas foram de negociações entre empresas brasileiras. Segundo a Anbima, foram 94 operações entre companhias nacionais, que resultaram num volume financeiro de R$ 63,2 bilhões.As aquisições de empresas brasileiras por estrangeiras respondeu por cerca de 25% das operações, com um total de 44 negócios, no montante de R$ 37 bilhões. Já as aquisições de empresas estrangeiras por brasileiras somou 27 negócios, no valor total de R$ 17,8 bilhões.No ano passado, o setor de telecomunicações liderou as fusões e aquisições, com 25,6% do volume. "Telecom sempre pode ser destaque, porque as operações geralmente são muito grandes", afirmou. A reestruturação societária das controladas da Telemar (R$ 20,8 bilhões) e a incorporação da Vivo pela Telesp (R$ 11,3 bilhões) foram os maiores negócios de 2011.Na sequência, apareceram os setores de petróleo e gás (12,7%), energia (9%), metalurgia e siderurgia (8,2%), construção civil e imobiliário (7,4%) e financeiro (6,9%). "Esperamos neste ano que o setor de energia e de infraestrutura, por conta da Copa e Olimpíadas, possam ter operações relevantes", afirmou.Além das duas operações no setor de telecomunicações, as maiores negociações do ano passado foram do aumento de capital da Petrogal Brasil, com a entrada da Sinopec (R$ 9,1 bilhões); a entrada da Ternium na Usiminas (R$ 5,8 bilhões); a aquisição de participação na Pride International pela Ensco, no Brasil (R$ 5,5 bilhões); e a incorporação da WTorre pela BR Properties (R$ 4,9 bilhões).Outros negócios em destaque foram a venda para a Iberdrola da participação da Ashmore Energy na Elektro (R$ 4,8 bilhões); a aquisição da Aleadri pela Kirin, representando 50,4% da Schincariol (R$ 4,7 bilhões); a aquisição de fatia da Wtorre pelo BTG Pactual (R$ 3,4 bilhões); e a compra de uma participação na Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração por um consórcio de japoneses e coreanos (R$ 3,2 bilhões).Para 2012, Amaral aposta numa maior relevância das negociações de empresas brasileiras com companhias na América Latina, tanto de compra quanto de venda. "O mercado de consumo está muito aquecido no Brasil, sem perspectivas de rompimento, o que torna as empresas muito atrativas. Isso ocorre também no Peru, na Colômbia e no Chile", afirmou.Os fundos de private equity também devem ter um papel de destaque nas fusões e aquisições este ano, destacou Amaral. "Estes fundos estão capitalizados e devem buscar setores mais fragmentados, voltados ao consumo, como varejo, alimentos e bebidas, imobiliários, além de educação e tecnologia da informação", afirmou.
"País mais rico do mundo, EUA têm acampamentos da miséria" 15.02.12
ResponderExcluirA BBC visitou nos Estados Unidos alguns acampamentos de sem-teto, cada vez mais numerosos no país desde o início da crise econômica que explodiu em 2008.Dados oficiais apontam que cerca de 47 milhões de americanos vivem abaixo da linha pobreza e este número vem aumentando.Atualmente há 13 milhões de desempregados, 3 milhões a mais do que quando Barack Obama foi eleito presidente, em 2008.Algumas estimativas calculam que cerca de 5 mil pessoas se viram obrigadas nos últimos anos a viver em barracas em acampamentos de sem-teto, que se espalharam por 55 cidades americanas.O maior deles é o de Pinella Hope, na Flórida, região mais conhecida por abrigar a Disney World. Uma entidade católica organiza o local e oferece alguns serviços aos habitantes, como máquinas de lavar roupa, computadores e telefones.Muitos acampamentos são organizados e fazem reuniões para distribuição de tarefas comunitárias. Para alguns com poucas perspectivas de encontrar
trabalho, as barracas são habitações semi-permanentes.Várias destas pessoas tinham vidas confortáveis típicas de classe média até pouco tempo atrás. Agora deitam sobre travesseiros tão mofados quanto suas cobertas, em um inverno no qual as temperaturas baixam a muitos graus negativos."Esfregamos literalmente nossos rostos no mofo toda noite na hora de dormir", diz Alana Gehringer, residente de um acampamento no Estado de Michigan, ao programa Panorama da BBC.O agrupamento de 30 barracas se formou em um bosque à beira de uma estrada, no limite do povoado de Ann Arbor. Não há banheiros, a eletricidade só está disponível na barraca comunitária onde os residentes se reúnem ao redor de uma estufa de madeira para espantar o frio.O gelo se acumula nos tetos das barracas e a chuva frequentemente as invade. Mesmo assim, cada vez pessoas querem morar ali.A polícia, hospitais e albergues públicos ligam com frequência perguntando se podem enviar pessoas ao acampamento."Na noite passada, por exemplo, recebemos uma ligação dizendo que seis pessoas não tinham vaga no albergue. Recebemos de 9 a 10 telefonemas por noite", diz Brian Durance, um dos organizadores do acampamento.A realidade dos abrigados da Flórida e de Michigan é a mesma em vários lugares.
Na segunda-feira, Obama revelou planos de aumentar os impostos sobre os mais ricos."Queremos que todos tenham uma oportunidade justa."O presidente americano mencionou os que "lutam para entrar na classe média". Em Pinella's Hope, em Arbor e em outros dezenas de locais no país, além dos que querem entrar na classe média, há os que foram expulsos dela pela crise e que desejam voltar.
"Zona do euro se aproxima da recessão de acordo com dados da Eurostat" 15.02.12
ResponderExcluirA zona do euro se aproximou da recessão no quarto trimestre de 2011, quando seu Produto Interno Bruto se contraiu 0,3% e Bélgica, Itália e Holanda entraram nesse cenário econômico somando-se às resgatadas Grécia e Portugal, anunciou a Eurostat, o escritório estatístico da União Europeia, nesta quarta-feira.O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro caiu quatro décimos no último trimestre frente aos três meses anteriores, período no qual seu crescimento foi praticamente nulo mas ainda positivo com um avanço de 0,1%, segundo os dados divulgados pelo Eurostat.No conjunto da União Europeia, o PIB se contraiu 0,3%, o que supõe uma queda de seis décimos com relação ao terceiro trimestre de 2011.Em termos anualizados, a atividade econômica dos 17 países da moeda comum registrou uma alta de 0,7% e a dos 27 uma alta de 0,9%. O PIB da zona do euro cresceu no conjunto de 2011 1,5% e o da UE 1,6%.O porta-voz comunitário de Assuntos Econômicos e Monetários, Amadeu Altafaj, disse em entrevista coletiva que a contração da atividade econômica afeta toda a UE e não somente a eurozona, e ressaltou que a crise da dívida não é somente uma crise dos 17, mas dos 27, já que se trata de um fenômeno extenso a todo o bloco.O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, disse no final de janeiro que "vários fatores apontam para uma recessão moderada, pelo menos durante o primeiro semestre do ano", e que "uma volta à recuperação e a um possível crescimento será provavelmente adiada até a segunda metade do ano"."Teremos uma fotografia mais clara na próxima semana", quando a Comissão publicará as perspectivas econômicas internas, nesta ocasião já não apenas para as sete principais economias, mas para os 27 países-membros, afirmou o porta-voz.As estatísticas revelam que Bélgica, Itália e Holanda entraram em recessão no quarto trimestre ao registrar dois trimestres consecutivos de quedas do PIB, enquanto Portugal, que já se encontrava nesta situação, piorava seus dados, ao contrair sua economia em 1,3% frente à queda de 0,6% do terceiro trimestre.Estes países se somam à Grécia, que apesar de não ter seus dados trimestrais divulgados pela Eurostat, também se encontra em recessão e fechou o ano com uma grande queda de 7% do PIB.No caso da Irlanda, somente está disponível o dado do terceiro trimestre, no qual o PIB retrocedeu 1,9%.A Espanha se salvou em 2011 de um c
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ResponderExcluirao vivo da guerra imperialista americana no afeganistão 15.02.12
ResponderExcluirao vivo da guerra imperialista americana no afeganistão 15.02.12
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