domingo, 4 de dezembro de 2011

O Sr. Ali Moshiri, vicepresidente para América Latina e África da Chevron, está de volta às páginas.

Hoje, numa entrevista ao Wall Street Journal, ele reclama da severidade (?) com que a Chevron está sendo tratada. Diz que a Polícia Federal atrapalhou o combate ao vazamento chamando executivos da empresa para depor. E que nunca viu “um vazamento tão pequeno gerar tamanha reação”.

Não gerou, senhor Moshiri, a não ser muitos dias depois de começar, quando finalmente a blogosfera fez a imprensa tradicional começar a revelar que o vazamento não era de umas gotinhas.

A sua empresa é quem tratou o Brasil com desrespeito.

Descumpriu o projeto de perfuração apresentado às autoridades brasileiras.

Mentiu desavergonhadamente, três dias depois do acidente, dizendo que a saída de petróleo pelo fundo do mar era “um fenômeno natural”

Sua empresa foi condenada judicialmente por um destes “pequenos” vazamentos, no Equador, por prejuízos humanos e ambientais, no valor de US$ 8 bilhões e luta para proibir a exibição do filme onde isso é narrado, que a gente reproduz aí em cima.

Os senhores já não podem mais controlar tudo, governos e imprensa.

Acabam de ser flagrados com depósitos de gás sulfídrico, um produto letal, em outra plataforma, com grave risco aos trabalhadores.

Os senhores não estão sendo honestos desde o princípio. Não estão cumprindo as regras a que se comprometeram.

O seu poço não vazou por “razões ideológicas”, vazou por razões técnicas, econômicas e pela arrogância que o senhor dá como exemplo ao tratar o Governo e as leis brasileiras, chamando de “exagero” o que é uma reação dentro da lei e das regras administrativas e comerciais que sua empresa aceitou e prometeu cumprir.

O senhor, além de irresponsável, arrogante e desrespeitoso é, com o devido respeito, um burro rematado. Não percebeu que seus chefes – o senhor é uma pecinha de terceira no comando da empresa – no board da Chevron entregam a sua cabeça com muito mais facilidade do que entregariam um cento de barris de óleo.

Aliás, encerrar as atividades de exploração da Chevron no Brasil pode vir a ser sua última tarefa no cargo.

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DEUS:
Luiz Claudio:
Não apenas sítios de esquerda mas também sítio das forças armadas(Forças Terrestres) posta o artigo em que o Brigadeiro Rui Moreira Lima, declara em entrevista o seu apoio a comissão da verdade, chama torturadores de infames e covardes, alerta para a formação equivocada que ainda se vê nas escolas militares além de outros ensinamentos e exemplos para as novas gerações. É muito bom ver que nossas forças armadas começam a respirar democracia e na minha opinião voltarão a ser brasileiras. Brasil com "s".
Confiram no link: http://www.forte.jor.br/2011/11/26/%E2%80%9Co-torturador-e-um-infame-e-covarde%E2%80%9D-garante-o-brigadeiro-rui-moreira-lima/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

http://www.orkut.com.br/orkut/photos/PQAAAKYxuzG-mglMViQuAPzuMYC7WPK_ZqOkBBoYiZy1VCgnNSz09ADGwhg7pLvze7_jvShzEgkyIPUjIr8vyN_uJ0oAm1T1UC_VAXq8yMdZWlu6JLaszPpUbpNY.jpg

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

das Nações Unidas, Lula vem insistindo que a reforma do Fundo Monetário Internacional
e do Banco Mundial está atrasada. Diz que estes organismos, assim como funcionam, “não servem para nada”. O grupo BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) ofereceu ajuda à Europa. A China tem os níveis de reservas mais altos do mundo. Em um artigo publicado no El Pais, de Madrid, os ex-primeiros ministros Felipe González e Gordon Brown pediram maior autonomia para o FMI. Querem que seja o auditor independente dos países do G-20, integrado pelos mais ricos e também, da América do Sul, pela Argentina e Brasil. Ou seja, querem o contrário do que pensam os BRICs.
Em meio a esta discussão Lula chegará à França. Convém que saiba que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deve pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria exercer o recato. No Brasil, a Casa Grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terra e escravos. Assim, Lula, silêncio por favor. Os da Casa Grande estão irritados.

sábado, 13 de agosto de 2011

Só que eles ignoram que este tipo de segredo é de polichinelo, não dá para ser guardado numa redação. Por uma razão simples: um editor tem sempre outro editor com quem troca confidências. Repórteres, mesmo que tenham sido poucos e confiáveis os acionados, sempre comentam com os cinegrafistas - afinal têm uma amizade muito longa. E, não raro, há alguém que ouve, um auxiliar, um motorista... Portanto, esqueçam, será impossível descobrir de onde partiu a notícia que caiu como uma bomba no colo dos gestores.

Dizem até que o Código de Princípios que estava planejado para ser divulgado depois de um Seminário, com pompa e circunstância, foi antecipado. Os principais apresentadores do Jornal Nacional, Wiliam Bonner e Fátima Bernardes teriam sido convocados para trabalhar no fim de semana, fato raríssimo. Tudo para tentar apagar o incêndio de proporções desastrosas.

Sinal de que há sim um grupo lá dentro muito insatisfeito com o comando do jornalismo. Na Avenida Chucri Zaidan, por exemplo, onde fica a sede da emissora em São Paulo, o clima é de tensão e medo. O vazamento é tratado como crime e ao traidor está reservada a forca, o esfolamento - como na pintura de Michelângelo na Capela Sistina - com consequente exibição de vísceras em praça pública. Ninguém mandou tratar jornalismo como se fosse mercadoria. Jornalismo é informação, sem viés ideológico, sem interesse econômico e político. Simples assim!
Por Marco Aurélio Mello, em blog DoLaDoDeLá:

Uma fonte na TV Globo conta que desde sexta-feira começou uma caça às bruxas na emissora. Eles querem saber quem foi que vazou para o Rodrigo Vianna o plano de desqualificar o novo ministro da defesa, Celso Amorim. Como era sigiloso e envolveu não mais do que 20 profissionais de três capitais, eles consideram que fazer o mapeamento e achar o "traidor" é questão de tempo.